Em Itaboraí agora conhecido por ser o Complexo Petroquímico do Rio ( Comperj) ainda pode se tornar o destino de milhões de turistas. Na cidade se localiza um dos sítios arqueológicos mais importantes do Brasil .
Localizado na Vila Santo Antônio de Sá, em Itaboraí, o Convento de São Boaventura foi construído em meados do século XVII. Antes disso, a região era povoada por grupos indígenas, como os tupis-guaranis, e em 1671, doada aos jesuítas.
Também se é encontrado vários sítios arqueológicos na África. E em Itaboraí está tudo concentrado em um único sítio. E já desperta a curiosidade de Universidades da França.
De início um pequeno povoamento, a Vila de Santo Antônio de Sá surgiu ao redor da capela, no Rio Macacu importante centro comercial a partir de 1697, responsável por fornecer todas as tábuas de construções para o Rio, além de ser ponto obrigatório para quem se aventurava para os sertões do país. Ali era uma vila de classe média alta, de pessoas com bom poder aquisitivo. Mas logo veio a febre amarela.
Em meados do século XIX, o rio ficou assoreado. Logo, todos os detritos que eram jogados ali ficavam retidos, poluindo a água. Uma epidemia de tifo e febre amarela rapidamente se instalou, provocando mortes e o êxodo da população, inclusive dos monges do convento. Sem nenhum tipo de preservação, a região sofreu repetidos saques — comprovados pela arqueóloga:
Sendo nas capelas do convento ,enterradas pessoas importantes.
As descobertas das escavações foram tantas, que arqueologos vão lançar outras publicações mais específicas, dedicadas a cada tipo de artefato encontrado, como moedas, vidros e cerâmicas.
Por: Victória Napoleão
